Estamos a chegar ao fim de mais um ano, é altura de fazer balanços, olhar para trás... pensar no que foi feito e especialmente no que DEVERIA ter sido feito.
Ao olhar para todo um ano que passou, a minha prioridade devia ter sido bem mais a olhar para a parte profissional do que para a pessoal.
Hoje, vivo um pouco mais tranquilamente a parte pessoal. Estou com a pessoa que ainda amo de vez em quando, talvez quando as saudades apertam mais! A procura é de parte a parte... Procuro não me preocupar com o ter uma relação ou não. Vou vivendo bons momentos de grande intensidade e isso neste momento satisfaz-me.
Começo a entrar numa fase da vida em que o estar bem de saúde e o acordar todos os dias é uma coisa maravilhosa. Dou mais valor aos meus dias, aos bocados que passo comigo e apenas comigo. Sendo sincero, têm sido muitos!!! Por opção própria. As amizades de hoje em dia deixam bastante a desejar e como tal, procuro não perder muito tempo com quem simplesmente não o merece.
A minha vida social é mais recheada de bons momentos e descobri que afinal ainda não estou assim tão "fora de prazo" como pensava! Isto é bom. Acabar um ano em que quase nada correu bem e descobrir uma coisa tão boa em relação a nós é óptimo. Não me eleva apenas o ego mas também o animo e o espírito.
Tiro mais tempo para mim, vou mais vezes beber um cafézinho numa esplanada a ver o mar, a sentir a areia nos pés.... Isto são coisas que me dão um prazer enorme.
Não vou dizer que nos planos para 2012 não gostaria de ter uma relação sólida e séria com a pessoa amada mas simplesmente não estou sempre a pensar nisso e melhor que tudo, a fazer por isso. Tudo o que vou tendo ou recebendo, aceito de bom grado e espero que da próxima seja no mínimo igual. Deixei de fazer planos na minha cabeça, afastei os pensamentos que me toldavam não só os movimentos mas toda a vida.
Vou entrar em 2012 de uma forma calma, um pouco como eu, sem grandes festas e principalmente sem excessos. Vou receber 2012 de braços abertos e tenho a certeza que também ele me vai abraçar e dar um bom ano.
Espero que este novo ano que chega agora também a vocês receba de braços abertos e com tudo de bom. Espero acima de tudo que se encontrem um pouco como eu me consegui encontrar. Que deixem de viver a vida e a comecem a aproveitar tudo o que ela nos dá.
Deixo-vos com uma frase que para mim cada vez tem mais sentido:
“O que tiver de ser teu, teu será.”
Ui... Ao tempo que por aqui não passava. Está quase a fazer um ano desde que aqui escrevi umas palavritas.
Pois bem, por aqui as coisas tiveram um "fim" estranho. Acabou por ser a vida profissional a ditar um afastamento mais prolongado ao qual eu não consegui suportar.
Decididamente, não sirvo para namorado de ocasião.
Posto isto, já lá vão alguns meses (não muitos) em que estamos separados, já aconteceu por algumas ocasiões as tão normais recaídas, as noites passadas um com o outro e claro.... as sms, as chamadas com perguntas sem nexo apenas para se ouvir a voz um do outro. Pelo menos nisto vale para os dois. Não sou o único a fazer figura de parvo.
O que mais me custa no meio de tudo isto é que de vez em quando, as saudades batem forte de ambas as partes e acabamos sempre por ceder a mais uma noite, mais um momento... E o raio do sentimento, ao invés de diminuir com a ausência, com a distância, não... teima em manter-se no mesmo patamar (quando não cresce!!!). Mas o que é que se pode fazer contra uma coisa assim?!
Conheço algumas pessoas que em algum tempo da sua vida conheceram o que comummente chamamos de "a mulher da nossa vida", no entanto, a relação com essa "tal" não funcionou e em algum momento da vida encontraram nova pessoa com a qual hoje fazem vida e alguns deles são mesmo pais... Tenho a certeza que gostam das actuais companheiras mas... (porque é que tem de haver sempre um mas?!) Aquele amor, o verdadeiro, aquela paixão louca, essa, permanece com a "tal" que se perdeu.
Quantos de vós que "me" lêem vivem com este sentimento?!
Eu não posso dizer que tenho procurado alguém novo, muito pelo contrário, parece antes que me continuo a agarrar a uma réstia de esperança (estúpida) de que um dia ainda vou viver o meu amor em pleno. Mas porquê??? Este amor simplesmente não resulta... porque é que é tão difícil de interiorizar isto e partir para outra? As recaídas decididamente não ajudam....
Ainda à bem pouco tempo li algures uma frase que dizia assim:
"
A gente tem o costume de querer tirar da cabeça aquilo que está no coração."
Desconheço o autor mas... bate certo!
Venho escrever aqui hoje apenas para ter uma nova perspectiva de um aparelho que possuo. As novas tecnologias são algo curiosas, agora, não tenho a necessidade de estar sentado ao pc para poder escrever aqui. Deixo muito provavelmente de necessitar estar "trancado" num qualquer sítio a olhar para as paredes podendo estravazar as minhas tristezas mesmo sentado numa esplanada de uma praia qualquer a ver o mar e a ouvir o som das ondas. Estar tão próximo que a cada rebentamento de onda sentir aquela maresia bater na minha cara.
Pois e' poucas vezes falei de mim por aqui e só agora me dou conta disso! Sou um apaixonado pela praia, o mar, o som das ondas e aquele cheiro maravilhoso a mar. Sempre que posso e' certo e sabido que para ser encontrado terá de ser junto a' areia de uma qualquer praia deste nosso Portugal e a viagem, de preferencia em cima de duas rodas. Não, não sou um acelera o que gosto são das chamadas motos de passeio! Em particular as Choppers! Mas já chega de falar de mim. Com este texto pretendia apenas testar as capacidade de um iPhone para blogar!
Ah, antes que se questionem, sim, encontro-me sozinho em casa a um sábado a' noite. Vêem-se as novelas!!!!
E agora? Como será possível não me conseguir encontrar a mim próprio?!
Perdi-me algures no caminho que tem sido a minha vida e não consigo encontrar o caminho de volta!
Não sei onde ficou parte de mim e tenho saudades dessa parte. Isolei-me demasiado e agora não sou capaz de voltar à vida que um dia tive. Perdi parte dos meus sonhos e vagueio por aí sem objectivos, à procura não sei bem do quê.
Como é que cheguei a isto?!
A minha companhia é o PC e a net... a musica, ah sim a musica o que seria de mim sem ela?
Dou por mim num fim de semana comprido enterrado na minha cadeira a olhar para um monitor, horas a fio, navego pelo YouTube e ouço musicas atrás de musicas, neste momento, ouço musica épica... E.S. Posthumus mais precisamente. Caso tenham curiosidade, http://www.youtube.com/watch?v=8AEU5pBxY6E esta será provavelmente das melhores!
É dia de Carnaval e Dia da Mulher... mulher... hoje nem quero ir por aí! Até acho que não estou muito mal hoje com a pessoa que amo ... embora dê por mim aqui sozinho, prioridades portanto! E eu não serei uma delas.
Já saí de casa hoje, fui beber um café depois de almoço, sozinho... estive estacionado na avenida principal da minha cidadezinha e dei por mim a fumar uns cigarros e a ver o movimento, sim aqueles programas de Domingo dos avós.. não consegui deixar de reparar que em cada vinte carros apenas um seguia só com o condutor.
Parece que ando sozinho neste mundo, já alguma vez se sentiram sozinhos no meio de uma multidão? É assim que me sinto frequentemente.
Mas que merda onde eu me havia de enfiar, como é que um amor muda tanto a vida de uma pessoa? Como é que me deixei chegar a este ponto? Não tenho respostas para estas questões que não param de aparecer na minha cabeça. Se fosse um desenho animado, estariam imensos pontos de interrogação girando em volta de mim!
Preciso e quero encontrar-me, tenho urgência em voltar a ser EU mesmo... Estou um autêntico viciado na minha namorada e na sua companhia. Quando não estou com ela (que é muita vez!) a net é a minha fiel companheira. Virei bicho, um autêntico ermita enfiado na minha gruta. Mas que raio, quem é esta pessoa? Olho para a minha vida, para o espelho e já nem me reconheço.
Nunca fui assim, o que aconteceu???
Vou deitar-me... fechar os olhos, ao menos enquanto durmo não me surgem estas duvidas e quem sabe não sonho com o lugar onde me perdi...
Um bom dia da Mulher, um beijo para todas elas, para todas as mães, namoradas, amantes...
Até breve.
À mesmo muito tempo que aqui não vinha... Também tenho muito pouco que escrever. Não passava por aqui desde Outubro do passado ano e hoje, lendo tudo o que aqui escrevi desde o inicio, sinto que muito pouca coisa mudou na minha vida. Continuo apaixonado pela mesma mulher e continuo a namorar com ela...
Continuo a pensar que as mulheres apenas dizem que gostavam de ter um homem que fosse meigo, querido, carinhoso, afectuoso... etc... Pois uma vez encontrado esse homem (a maior parte de vós diz ser difícil!) em pouco tempo chegam à conclusão que afinal o homem que desejam pode ser menos carinhoso e talvez devesse ter um curso superior. Se calhar pode ser menos afectuoso e ter um ordenado melhor... Trocam-se todos esses predicados por outros valores e afinal aquilo que era tão importante e tão procurado deixa de ter todo o valor.
Ouço várias mulheres dizerem que os homens só são assim até terem o que querem e que após sexo e prazer sem compromisso deixam de ser meigos... Eu pela minha experiência vejo o contrário, parece-me sim que estando o "nível" de mimos carregado parte-se em busca de outros valores mais interessantes.
Continuo sem saber o que fazer em relação à minha vida... se prosseguir atrás daquele que é o meu grande amor, a mulher da minha vida ou se pelo contrário viver um pouco (ou muito) mais feliz e seguir sozinho...
À muito que por aqui não apareço ou escrevo. A vida tem-me pregado algumas rasteiras e o tempo tem sido curto para tudo o que normalmente me dá gosto.
Fiz algumas mudanças na minha vida, nem sempre as mais acertadas e hoje tenho a certeza que muitas foram erradas, enfim, mudanças em mim para tentar esconder o que não quero ver.
Hoje, depois de mais um serão na companhia da minha namorada eis que tive um bocadinho para aqui deixar algumas palavras porque novidades serão poucas.
Por mais diferentes que as coisas andem, há coisas que nunca mudam. E a minha carência afectiva começa a preocupar-me. Os poucos mimos a mais que hoje tenho da parte dela continuam a ser poucos para a minha necessidade. Dei por mim a pensar que este problema (algum tinha de ser meu!!!) só pode estar em mim...
Como será possível com esta idade e diga-se com o que deixo transparecer da minha pessoa no dia a dia eu ser tão afectuoso e querer tanto mimo e carinho no meu intimo? Se calhar estou a exigir demais... Terei que mudar este aspecto da minha pessoa, caso contrário a minha felicidade será cada vez mais uma utopia.
Mas sei que haverá algo mais que tenho de mudar com urgência, a minha dependência da pessoa amada. Vejo todos os meus amigos a estarem praticamente só uma noite por semana e alguns ao fim de semana com a respectiva, porque é que eu hei-de estar todos os dias?! Serei só eu que sinto que assim é que se está bem? Na companhia da pessoa que se gosta? Se durante o dia o trabalho não nos permite sequer beber um cafézinho, é normal que à noite assim seja... Ou não???
Vou procurar um livro que fale sobre relacionamentos e quiçá não começo a entender alguma coisa!!!
Passado algum tempo sem nada escrever aqui no meu "escape" eis que volto e sem novidades por demais...
Após um afastamento, sou procurado pela pessoa amada dizendo que era comigo que queria estar, que este tempo sem mim era um inferno e.... mais uma vez decido retomar uma relação com esta mulher que tanto amo esquecendo todo o passado.
Esquecendo se calhar não é a palavra correcta... digamos antes perdoando... porque esquecer não estou a ser capaz, digamos apenas que não me lembro todos os dias!
Um novo inicio mas sem novidades... passados dois ou três dias volta tudo ao mesmo. Esta mulher tem-me como garantido e por mais tempo que estejamos afastados ele nunca pensa que realmente me pode perder, já esteve mais longe.
A nossa relação pauta-se por uns serões na companhia um do outro mas parece que só eu vivo esta relação. Como sempre, cheio de mimos e beijinhos para lhe dar e o retorno é simplesmente não satisfatório, o rácio de retorno deve andar em torno dos 1 para cada 100!
Sendo uma pessoa meiga, adoro dar, mas também gosto de receber! Para além desta "insuficiência" de meiguice, aparece o inimigo nº 1 desta relação... o telemóvel dela, as constantes sms, as chamadas que ela prefere atender longe de mim, tudo isto faz aparecer na minha cabeça o "papão" da desconfiança. Nunca dando a entender isso mesmo e mostrando-me completamente indiferente, o que é certo é que isto mexe de alguma forma comigo.
Tivemos a oportunidade de estar uns dias de férias e ainda que nada em demasia, foi notória uma maior proximidade dela sempre com o telemóvel e as sms a acompanha-la!
O que é certo é que volvido um mês de novo re-inicio encontro-me na mesma... INFELIZ!
Começo a equacionar perder de vez este grande amor em detrimento da minha sanidade mental. A cada dia que passa perco um pouco mais o que de melhor tinha. Socializo cada vez menos e tendo a isolar-me frequentemente.
Não quero estar assim. Não sei mais o que fazer. O que é certo é que assim não posso continuar por muito mais tempo. Preciso VIVER a vida....